sem-ti-ser-vir
O
ser
vir
pra complicar a pergunta
sem
ti
dor mais aguda
servir
é contentamento.
senti,
logo o quê?
vir
a
ser
chance da loteria
vir
b
ser
um dia colonizaremos o espaço
vir
c
ser
perpectiva é tudo
vir
d
s
e
r
...
sem
vir
:
nem
(vi)
veria
ser
ti
:
sei que a alma é neutra
id versus nãoeu me recusoe por isso uso um nomeé que tenho tanta fometanto dos outrosautêntico poucoloucoàs vezesincrédulo sempremas sabe quem sentedecadentea cada braçaque queda-se
Série: Satélite
Satélite 2
eu seiainda aprendona minha órbitade sua atração
me esquecer
quem se anula escolheu não ser visto e cabe-me como luva o véu do teu eclipse
Se escrevoé pra ver sentidonaquilo que constróie tanto me dóiporque corrói o confortode mortos tão cheios de vidasem nenhuma crise
esperando meu deslize
Série: Satélite
Satélite 1
esse mundo me deixa louco
existir é isso um pouco
cansaço e angustia
mas quando você sorri
desanuvia o céu
e esqueço tudo que é doído
De Ana, nasca de bacana
no TOPOlá no altonem se eu estivesse de salto!o cabelo mutantecom uma mente brilhantee ainda gosta de fumanteteu silêncio já não é estranhonão incomodanem afogameu som mudo também nãopassamos rápido por essa situação me faz rire eu nunca consigo mentirele sorri escondidoum sorriso meio mordidome deixa nervosade bochecha rosame deixa irritadamas depois cai na risadanovo amigovoce estava escondido?demorei tanto temposerá que eu estava ao relento?pra encontrar esse tesouromais valioso que ouroassim fico na riminhaidiota de criancinhaque mostra que consegue rimardepois de ter aprendido o beabáum dia seremos grandespisaremos em nuvense conheceremos gigantesenquanto esse dia não chegavamos brincar de ser gentenesse mundo cinzacom as pernas pra cimacansei de rimaragora só palavras a rolarse um dia essa rima colareu quero morar no mare ficar o dia todo fazendo bolhas no are debaixo d'agua conseguir respiraras palavras são muito fáceis terminadas no barentão: vamos mudarbasta quererpra cresceremudecerlamentarchorar e desabarquero uma palavra felizcom pinta vermelha no narizvestido verde no chafarize a nossa meretriz?lá no topobem alto pra mimexiste uma pessoa ímparaqui embaixo em mimexiste uma pessoa parvocê pode ser você pra semprebasta querernão deixar a voz te mudarnenhum sorriso escondere nunca parar de falar!topinhotopeirano topo, a sua maneiragarçom por favor:a saideira!assim de presentete dou essa rima banalnada de citação fatalmas saiba que para nascerprecisei primeiro espairecerpra logo perceber:gosto muito de você.
Só para não perder...
Leio o que escrevo como não se tivesse escrito. Estou sempre revendo minhas fotos porque acho que não foi eu que as tirei. Muitas coisas me escapam. Quando tenho um pensamento brilhante tenho que ir logo escrever. É como se eu tivesse roubando a idéia de uma pessoa e fosse incapaz de desenvolve-la. Acho que por isso que nunca conseguirei escrever mais que um conto ou um roteiro de um curta. E isso me cansa.
Pra lavar
Peguei minha mochila para lavar hoje. Retirei uma porrada de papeis e anotações. Achei coisas que eu tinha escrito em minhas viagens a trabalho em Salvador. As folhas estão muito amassadas e minha letra escrita apressadamente virou um
hieróglifo de dificil tradução até para mim, o próprio autor. Vou ver se animo digitá-los e postar aqui. Esperem cenas do próximo capitulo.
Quero ser poeta (Estou sendo poeta?)
A fantástica evolução da notoriedadeStravinski
Leminski
Lewinsky
TutorialMeu lugar no mundo
É sonhar ser vagabundo
Ter medo de olhos
E sonhar ser vagabundo
Nunca ter tocado
E sonhar ser vagabundo
Minha postura:
Ouviu meu silêncio?
Provavelmente não
Ausência não preenche
Quase ético
Já pode brincar
E daí se o boneco sente?
Quer afogá-lo?
Talvez arrancar uma perna?
Esquecer que ele existe
Ou dar para um colega
Do jeito que as coisas são
Não, não e não.
O boneco não tem coração
Se tiver problema dele
Quem mandou nascer boneco?
